segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A MENTIRA POLITICO/EMPRESARIAL

A propósito do "mito" do "Excessivo número de feriados" em Portugal, reparem no número de feriados dos vários países da União Europeia.
PAÍS
FERIADOS
Roménia
6
Holanda
10
Itália
11
Polónia
11
Bélgica
12
Dinamarca
12
Luxemburgo
12
França
13
Filândia
13
República Checa
13
Suécia
13
Malta
14
Portugal
14
Áustria
15
Grécia
15
Eslováquia
16
Alemanha
17
Grã-Bretanha
18
PORTUGAL
14

A média dos feriados é 13.
Portugal tem 14, apenas 1 a mais do que a média
Só que há ainda outro pormenor interessante. É que de todos os países da União Europeia, Portugal tendo a sua independência em 1143, é um dos mais antigos. Por isso, é natural que feriados os feriados históricos como os 1 de Dezembro (dia da restauração da Independência em 1640) façam todo o sentido.

Diz a propaganda paga a peso de ouro pelo grande capital que cada dia de feriado custa 37 milhões de Euros à economia portuguesa. Nem eles explicam como são feitos esses cálculos. E, para além disso nem sequer mencionam que cada dia de feriado de quem trabalha é um dia de consumo, dando rendimento a lojas, restaurantes, hotéis, etc.

Por exemplo, o 15 de Agosto, que querem abolir é o feriado mais importante do país em termos de festividades populares e de reunião de famílias, principalmente nos concelhos que têm muitos emigrantes. Esse dia de feriado é um dos dias do ano onde mais se gasta em combustíveis e na restauração.
Depois há factores importantes como o descanso, o estar com a família e os filhos, que não se contabilizam em números.

No entanto, com casos como o BPN, as Parcerias Público-Privadas, subsídios à Banca e comissões à Troika (não acrescentando mais nada), sabendo que só num ano são gastos mais de 18 mil milhões de Euros, significa que cada um dos 365 dias custa 49.315.068,49 Euros aos portugueses.

Se atentarmos somente aos dias úteis de trabalho, tal montante ascende aos 80.000.000 Euros, desviados essencialmente para o sector financeiro. Mas, claro, que esta informação é omitida pelas televisões e telejornais.

Convinha que estas contas fossem feitas pelos jornalistas da RTP, da SIC, do Diário Económico e outros órgãos afins que, através da sua constante propaganda e desinformação tanto têm contribuído para ou roubo do povo português e destruição de Portugal.

E, claro que, nas suas crónicas ou espaços televisivos, jamais vão ouvir outros líderes de opinião falar sobre o assunto de forma séria. Eles são pagos precisamente para reforçar a propaganda e a intoxicação da Opinião Pública que, infelizmente, por não se informar, cai que nem um patinho e até aceita.

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