quarta-feira, 31 de agosto de 2011

REVISIONISMO


Parece que Johann Wolfgang Von Goethe já teve uma premonição quando escreveu em 1828:
“Devemos repetir a verdade constantemente, porque o equívoco também é sempre pregado ao nosso redor e isto, não pelo indivíduo, mas pela multidão. Nos jornais e enciclopédias, nas escolas e universidades, em toda parte o equívoco está por cima, sentindo-se bem e confortável em ter a maioria ao seu lado.”

A COMUNICAÇÃO SOCIAL É PARA ILUDIR PÚBLICO

A Comunicação Social é uma ilusão para entreter o público
Chamada de quarto poder no Estado, a mídia é protegida através da Constituição na maioria dos países democráticos do Ocidente. O motivo para isso é que os pais da Constituição assim quiseram, pois o objectivo principal da imprensa é justamente proteger esta Constituição.

A razão de ser da imprensa livre dentro de uma sociedade livre é fiscalizar as lideranças governamentais, pois indiferente como possa parecer, governos e aparatos estatais são compostos de pessoas e estas têm suas fraquezas, por exemplo, elas sucumbem ante a ambição por cada vez mais poder.

Portanto, é tarefa da imprensa informar o povo sobre as actividades dos detentores do poder, seja nos aparatos estatais ou na economia. Porém, elas não cumprem esta tarefa; porque fracassaram totalmente.

A definição de uma mentira é de facto bem simples. Uma mentira é quando se deixa uma falsa impressão. Do ponto de vista dos poderosos, é tarefa da mídia construir uma falsa impressão sobre a realidade. Ela protege a elite estabelecida diante do povo, à medida que ela não permita às pessoas saberem o que a elite realmente faz.

Nós somos levados a acreditar que o problema da mídia é pressuposição e parcialidade. Notícias deveriam ser reportadas imparcialmente. A opinião dos jornalistas não deveria ser visível em suas notícias. Mas isso não é o real problema. O problema real é como funciona o sistema de notícias.

Factos importantes são noticiados, os quais são chocantes por si só, e deveriam levar alguém a fazer algo. Estas notícias são partilhadas a todos de alguma forma, mas dependendo da forma como ela é compartilhada e distribuída, elas desaparecem no mar de informações. Os jornalistas reportam mais ou menos uma descrição exacta dos acontecimentos, mas através da colocação e entonação pode-se sugerir sua importância. Desta forma, elas são escondidas em lugares menos importantes e exibida uma única vez.

Isso funciona então na percepção pública exactamente como no conto “A roupa nova do Rei”. Por exemplo, a gente vai a uma reunião de cem pessoas, todos estão dispersos e conversam entre si, mas uma pessoa no salão está completamente nua. As pessoas vêem aquela que está nua, olham ao redor e notam que ninguém está chocado, todos se comportam como se nada tivesse acontecido. Então a gente pensa que se isso não incomoda ninguém, então eu também vou fazer de conta que tudo está normal. É óbvio que eu não devo me irritar com isso.

Assim funciona o engodo midiático. Lê-se e ouve-se uma notícia, se revolta com seu conteúdo, mas nota-se que os meios de comunicação se comportam como fosse algo sem importância, ou seja, a opinião da sociedade é levada nesta direcção a respeito do facto. Além disso, isso é denominado de politicamente correcto.

Um exemplo de manipulação e leviandade mediática é episódio dos crimes de guerra de Israel na Faixa de Gaza. Durante mais de três semanas a indefesa população civil foi bombardeada e alvejada, onde 1.350 palestinos foram assassinados, dentre eles 850 crianças, 5.450 feridos, 4.000 construções destruídas e 21.000 avariadas, dentre elas 40 mesquitas, 50 escolas e diversos hospitais, tudo isso foi reportado pela mídia, mas foi tudo. Embora as notícias fossem mais do que chocantes, nada aconteceu, a mídia continuou com a pauta do dia.

Toda pessoa pensante e com sentimento de solidariedade e consciência deve-se perguntar, o que está acontecendo afinal? Um genocídio acontece e a mídia se comporta como se isso fosse normal, os crimes são simplesmente ignorados, até mesmo justificados com a mentira da legítima defesa. Aqueles que criticaram o regime israelita foram distratados e difamados. Ninguém exigiu que os responsáveis fossem punidos. É feito de tal forma, como se a matança de civis fosse algo sem importância, fica tal impressão generalizada e as pessoas absorvem esta ideia.

Por isso, não importa quão importante seja para alguém, o que a gente pensa sobre os problemas do mundo ou como nós nos engajamos perante a fome na África, ou a preservação de espécies animais em extinção, ou evitar que as florestas seja desmatadas, exploração do terceiro mundo, ou ser contra as guerras ou se posicionar lutando contra o sistemático desmantelamento da liberdade individual e contra a tirania, todos nós estamos sentado no mesmo barco, temos o mesmo inimigo, e este é a mídia estabelecida. Pois a mídia é o escudo dos criminosos que criaram os problemas na sua génese, que são responsáveis pela injustiça neste mundo. Eles nos mentem diariamente e escondem a realidade.

O que acontece aqui é claramente um direcionamento daquilo que podemos saber e como devemos pensar. Quem se ocupa um pouco mais com a mídia percebe como as mídias noticiam sempre a mesma coisa, da mesma forma e em sequência semelhante. Quase não existe diferença. Seria exactamente se todos os alunos fornecessem a mesma resposta na prova. Aqui tem algo podre e foi copiado de uma fonte. Isso acontece diariamente na indústria da informação.

Durante todo o dia, as mídias recebem uma enxurrada de centenas de notícias. Somente quando a gente observa o que eles escreveram, todos se concentraram em cinco ou seis manchetes,... e eles ignoram as mesmas notícias. Existe pouca diferença, eles salientam a mesma declaração, avaliam as notícias da mesma forma e divulgam a mesma opinião sobre o acontecimento, se silenciam mortalmente sobre outros temas. Não é necessário ser adepto de teorias da conspiração para enxergar que a formação da opinião pública é dirigida a partir de uma central.

Eu já trabalhei para um jornal e por isso conheço o sistema como as reportagens são codificadas pelas agências de notícias. São necessárias apenas algumas poucas pessoas nos lugares importantes para direcionar as mídias na direcção desejada. Quem controla o fluxo de informações, controla a percepção dos acontecimentos. Além disso, adiciona-se a influência que recebem editores e redactores através do sistema, sejam dos partidos, governos, militares, serviços secretos ou conglomerados. Quem tem dinheiro e poder, este dita o que a opinião pública deve ou não saber.

Mas o importante não é quem faz ou por que fazem, mas sim antes de tudo, que nós sejamos conscientes da ilusão, manipulação e mau direcionamento, e por isso devemos analisar as mídias de forma crítica. Tudo que a gente lê, ouve e vê, e também o contrário, aquilo que a gente não percebe, o que eles abafam e deixam de lado, isso eles fazem de propósito. Uma coisa tem que estar clara, as mídias não reportam enredos reais, mas mostram o mundo como a elite reinante quer que nós acreditemos.
Seria condizente alterar a descrição das mídias, não mais rotulando-as como agências de notícias ou organizações de jornalismo, mas sendo sincero e dizer que elas compõem o departamento de Relações Públicas dos conglomerados e órgão de propaganda do governo. Os jornais e revistas devem ser chamados de catálogos e os noticiários na TV de intervalo comercial ad eternum e Infotainment.

Tudo isso pode ser comparado à Luta-Livre (Wrestling). Cada um sabe que os lutadores não lutam de verdade lá no ringue, mas eles proporcionam apenas um passatempo. São atletas bem treinados que se enfrentam, que simulam serem adversários, mas onde tudo é combinado e calculado. Após a “luta”, eles saem para beber cerveja como bons amigos que são. É um show para entreter o público, uma ilusão. Exactamente assim funcionam as mídias perante o Establishment. Elas estão na mesma cama sob o mesmo cobertor. As mídias não cumprem sua tarefa no interesse da população, mas servem os poderosos da elite governante.

Por isso, o que a imprensa e as emissoras de TV apresentam é apenas uma pequena parcela da informação real, na maioria das vezes trata-se fazer a cabeça, tomando a população por tola e distraindo-a dos temas que realmente importam.
Um bom exemplo disso é o que acontece nos EUA devido ao pagamento de bónus aos directores da AIG. Uma senhora histeria é promovida por causa dos 165 milhões de dólares, todas as mídias mostram sua indignação diante desta injustiça, mas o tema principal é ignorado, onde foi parar os bilhões em dinheiro dos contribuintes, usados para salvar os bancos? Trata-se de milhares de bilhões! Por que justamente o banco Goldman Sachs recebe a maior parte do dinheiro, onde o antigo secretário do tesouro de Bush Jr., Henry Paulson, foi ex-director? É surpresa, a maior parte da doação para a campanha eleitoral de Obama ter vindo do Goldman Sachs?

Ou é noticiado detalhadamente sobre o Zé da Esquina, mas que também naquele momento o presidente de Israel é acusado por múltiplos estupros, abusou sexualmente de suas secretárias e assistentes por anos a fio, isso é mencionado somente à margem, quando chega a ser noticiado. Diante de todos os actos desprezíveis que Zé da Esquina cometeu, ele é apenas uma centelha insignificante quando comparado aos crimes de um graduado político e governante de um país. A história de um é divulgada ao máximo, a do outro, silenciada.

Também quanto aos 50 bilhões surrupiados por Madoff e que desapareceram, parece não interessar às mídias nem um pouco. Ninguém quer saber quem o ajudou a executar esse gigantesco golpe e aonde foi parar o dinheiro. A suspeita repousa na hipótese de políticos e banqueiros terem encoberto e ajudado Madoff, pois só assim este golpe seria possível. Ao invés disso discute-se sobre a doméstica que roubou um pacote de manteiga. Aqui se vê a dupla moral e como banalidades são utilizadas para distrair a população dos acontecimentos mais importantes cometidos ou encobertos pela elite dirigente.
Nós vemos que o pequeno é atacado com uma fúria devastadora, seu caso descrito em pormenores, mas sobre os comportamentos criminosos dos poderosos é dito pouco ou até mesmo nada. Ninguém da mídia estabelecida exige que Bush e Cheney respondam pela ilegal guerra ofensiva contra o Iraque, baseada em mentiras descaradas sobre armas de destruição em massa e até o momento custou a vida de 1,3 milhões de pessoas. Como silenciar-se diante de tal genocídio?
Por isso mesmo, pessoal, parem de lutar uns contra os outros, não se trata aqui de esquerda contra a direita, ou de verde, amarelo, vermelho ou preto; ou ateísta, muçulmano ou cristão, o que nós ouvimos durante todo dia só serve para nos dividir. Existem temas muito mais importantes que são abafados, mas que atingem a todos. Em princípio, todos nós queremos a mesma coisa, nós queremos um mundo mais saudável, nós queremos liberdade e auto-determinação, nós queremos paz e justiça.
Aqueles que impedem isso e criam todos os problemas do mundo, não são apresentados através das mídias. Nós somos levados ao estado de dormência, somos distraídos, controlados e manipulados, e as mídias são as ferramentas, elas são nosso inimigo comum. Enquanto nós não tomarmos consciência deste fato, os criminosos do mundo irão nos governar e nos trarão somente desgraça.
Fonte: http://alles-schallundrauch.blogspot.com/2009/03/unser-gemeinsamer-feind.html

A ESCRAVIDÃO DOS JUROS

A Escravidão dos juros

 

Manifesto pelo rompimento da escravidão dos juros
escrito em 1919, por G. Feder.
"Quem quiser combater o capitalismo, tem que romper com a escravidão dos juros.
É surpreendente constatar, como a ideologia marxista, desde Marx e Engels, começando com o Manifesto Comunista e indo até o Programa de Erfurt [1], principalmente com Kautsky e também com os actuais poderosos socialistas, como se obedecendo a uma só voz de comando, deixa intocável os juros dos credores capitalistas. A santidade dos juros tornou-se tabu; os juros são o todo-poderoso, também para os comunistas. Ninguém ainda ousou em mexer nos juros (aos templários foi emprestado dinheiro isento de juros). Enquanto valores como a propriedade, a nobreza, a honra, a segurança das pessoas e dos bens, o direito da Coroa, a convicção religiosa, a honra militar, a Pátria e a liberdade, situam-se mais ou menos dentro da regulamentação legal, os juros são sagrados e intocáveis. Noli me tangere! (Não me toque). Seu enorme peso arrasta o navio do Estado para o abismo; ele é um enorme engodo, ele é único e completamente erigido a favor dos grandes investidores.
Os grandes poderosos do mundo das finanças permanecem como a última força impulsora atrás do imperialismo anglo-americano, que abraça o mundo. Os grandes financistas financiaram de facto as cruéis mortes de seres humanos na Guerra Mundial. Os grandes financistas, certamente como os proprietários de todos os grandes jornais, envolveram o mundo em uma rede de intrigas. Eles incentivaram com prazer toda a paixão, o desejo pelo luxo, o consumismo, as saudades sem sentido e as utopias... O espírito do consumismo queria somente conhecer os números da exportação, números sobre a riqueza nacional, sobre o aumento e projectos das grandes corporações financeiras, sobre os financiamentos internacionais, etc. E levou à bancarrota a moral pública, os círculos dirigentes ao materialismo e na vontade ao prazer, a uma banalização da vida nacional, todos estes factores que carregam a culpa pelo terrível colapso.
Os juros, a cómoda transferência de bens sem esforço e sem fim, o proprietário do capital sem qualquer tipo de trabalho, deixou crescer as grandes corporações financeiras. Os juros do dinheiro são o início criminoso de onde se origina a Internacional Dourada - o Super-capitalismo.
E o Direito Romano, onde está baseado nosso Direito, foi criado para proteger o grande capital e o usurário; pois é o Direito a serviço de uma Plutocracia.
A insaciável cobiça pelos juros do empréstimo do grande capital é a fuga ao trabalho humano. As receitas das casas dos Rothschild, dos Kahn, Loeb, Speyer, Schiff, Morgan, Vanderbilt e Astor, estimadas juntas em pelo menos sessenta ou setenta milhões, com um rendimento de 5% de juros, significa para estas oito famílias um rendimento de 75% dos contribuintes da Prússia no ano de 1912, que era constituída por 21.000.000 de almas. Oito multimilionários têm o mesmo rendimento do que 38 milhões de alemães.
Através de uma intensiva campanha de esclarecimento, tem-se que expor ao povo de forma clara, que o dinheiro nada mais deve representar do que um vale para o trabalho executado, que aquela economia desenvolvida necessita o dinheiro como meio de troca; mas que com isso a função do dinheiro está terminada e de forma alguma pode ser transferido ao dinheiro, através dos juros, um poder sobrenatural que cresce por si só ao custo do trabalho produtivo".
Notas:
[1] Em 1891, Karl Kautsky, juntamente com August Bebel e Eduard Bernstein, elaboram o Programa de Erfurt do partido SPD. Tendo como base a teoria marxista, almejou-se uma sociedade socialista na Alemanha. Após a morte de Engels, Kautsky tornou-se o mais importante e influente teórico do SPD.
Fonte: http://www.inacreditavel.com.br/novo/mostrar_artigo.asp?id=18

O CAOS MULÇUMANO - Parte II

O CAOS MULÇUMANO! Parte I

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

MÁFIA MAÇÓNICA EUROPEIA, EXPLICADA ÀS CRIANÇAS!

Que é o BCE?
- O BCE é o banco central dos Estados da UE que pertencem à zona euro, como é o caso de Portugal.

E donde veio o dinheiro do BCE?
- O dinheiro do BCE, ou seja o capital social, é dinheiro de nós todos, cidadãos da UE, na proporção da riqueza de cada país. Assim, à Alemanha correspondeu 20% do total. Os 17 países da UE que aderiram ao euro entraram no conjunto com 70% do capital social e os restantes 10 dos 27 Estados da UE contribuiram com 30%.

E é muito, esse dinheiro?
- O capital social era 5,8 mil milhões de euros, mas no fim do ano passado foi decidido fazer o 1º aumento de capital desde que há cerca de 12 anos o BCE foi criado, em três fases. No fim de 2010, no fim de 2011 e no fim de 2012 até elevar a 10,6 mil milhões o capital do banco.

Então, se o BCE é o banco destes Estados pode emprestar dinheiro a Portugal, ou não? Como qualquer banco pode emprestar dinheiro a um ou outro dos seus accionistas.
- Não, não pode.

Porquê?!
- Porquê? Porque... porque, bem... são as regras.

Então, a quem pode o BCE emprestar dinheiro?
- A outros bancos, a bancos alemães, bancos franceses ou portugueses.

Ah percebo, então Portugal, ou a Alemanha, quando precisa de dinheiro emprestado não vai ao BCE, vai aos outros bancos que por sua vez vão ao BCE.
- Pois.

Mas para quê complicar? Não era melhor Portugal ou a Grécia ou a Alemanha irem directamente ao BCE?
-Bom... sim... quer dizer... em certo sentido... mas assim os banqueiros não ganhavam nada nesse negócio!

Agora não percebi!!..
- Sim, os bancos precisam de ganhar alguma coisinha. O BCE de Maio a Dezembro de 2010 emprestou cerca de 72 mil milhões de euros a países do euro, a chamada dívida soberana, através de um conjunto de bancos, a 1%, e esse conjunto de bancos emprestaram ao Estado português e a outros Estados a 6 ou 7%.

Mas isso assim é um "negócio da China"! Só para irem a Bruxelas buscar o dinheiro!
- Não têm sequer de se deslocar a Bruxelas. A sede do BCE é na Alemanha, em Frankfurt. Neste exemplo, ganharam com o empréstimo a Portugal uns 3 ou 4 mil milhões de euros.

Isso é um verdadeiro roubo... com esse dinheiro escusava-se até de cortar nas pensões, no subsídio de desemprego ou de nos tirarem parte do 13º mês.
As pessoas têm de perceber que os bancos têm de ganhar bem, senão como é que podiam pagar os dividendos aos accionistas e aqueles ordenados aos administradores que são gente muito especializada.

Mas quem é que manda no BCE e permite um escândalo destes?
- Mandam os governos dos países da zona euro. A Alemanha em primeiro lugar que é o país mais rico, a França, Portugal e os outros países.

Então, os Governos dão o nosso dinheiro ao BCE para eles emprestarem aos bancos a 1%, para depois estes emprestarem a 5 e a 7% aos Governos que são donos do BCE?
- Bom, não é bem assim. Como a Alemanha é rica e pode pagar bem as dívidas, os bancos levam só uns 3%. A nós ou à Grécia ou à Irlanda que estamos de corda na garganta e a quem é mais arriscado emprestar, é que levam juros a 6%, a 7 ou mais.

Então nós somos os donos do dinheiro e não podemos pedir ao nosso próprio banco!...

- Nós, qual nós?! O país, Portugal ou a Alemanha, não é só composto por gente vulgar como nós. Não se queira comparar um borra-botas qualquer que ganha 400 ou 600 euros por mês ou um calaceiro que anda para aí desempregado, com um grande accionista que recebe 5 ou 10 milhões de dividendos por ano, ou com um administrador duma grande empresa ou de um banco que ganha, com os prémios a que tem direito, uns 50, 100, ou 200 mil euros por mês. Não se pode comparar.

Mas, e os nossos Governos aceitam uma coisa dessas?

- Os nossos Governos... Por um lado, são, na maior parte, amigos dos banqueiros ou estão à espera dos seus favores, de um empregozito razoável quando lhes faltarem os votos.

Mas então eles não estão lá eleitos por nós?
- Em certo sentido, sim, é claro, mas depois... quem tem a massa é quem manda. É o que se vê nesta actual crise mundial, a maior de há um século para cá.
Essa coisa a que chamam sistema financeiro transformou o mundo da finança num casino mundial, como os casinos nunca tinham visto nem suspeitavam, e levou os EUA e a Europa à beira da ruína. É claro, essas pessoas importantes levaram o dinheiro para casa e deixaram a gente como nós, que tinha metido o dinheiro nos bancos e nos fundos, a ver navios. Os governos, então, nos EUA e na Europa, para evitar a ruína dos bancos tiveram de repor o dinheiro.

E onde o foram buscar?
- Onde havia de ser!? Aos impostos, aos ordenados, às pensões. De onde havia de vir o dinheiro do Estado?...

Mas meteram os responsáveis na cadeia?
- Na cadeia? Que disparate! Então, se eles é que fizeram a coisa, engenharias financeiras sofisticadíssimas, só eles é que sabem aplicar o remédio, só eles é que podem arrumar a casa. É claro que alguns mais comprometidos, como Raymond McDaniel, que era o presidente da Moody's, uma dessas agências de rating que classificaram a credibilidade de Portugal para pagar a dívida como lixo e atiraram com o país ao tapete, foram... passados à reforma. Como McDaniel é uma pessoa importante, levou uma indemnização de 10 milhões de dólares a que tinha direito.

E então como é? Comemos e calamos?
- Isso já não é comigo, eu só estou a explicar...

E NINGUÉM VAI PRESO - VIII

O Estado que ainda temos

A Estamo é uma empresa da Parpública que comprou mais de 200 imóveis ao Estado por cerca de 360 milhões de euros – receitas extraordinárias que acobertaram o défice público de 2010. Contudo, essas aquisições foram suportadas por empréstimos da Sagestamo, uma sub-holding da Parpública.
No meio de este labirinto dolosamente confuso e inextrincável, percebe-se o seguinte: o Estado emprestou centenas de milhões ao Estado para que o Estado compre ao Estado imóveis do Estado possibilitando ao Estado reconduzir as receitas para as contas do Estado com o propósito de suavizar o défice do mesmo Estado!!!
Se não percebeu os ardis de todo este imbróglio, outros dirão a sofisticação patente de engenharia financeira e de contabilidade públicas, então dificilmente alcançará algumas das razões que motivam a defesa tão perene do actual modelo de Estado, que é como quem diz, da lógica do «tudo como dantes», por tanta e variada gente nas últimas três décadas. E, nesse caso, também nunca adivinhará porque é que é tão difícil ser liberal em Portugal.
Fonte: http://blasfemias.net/2011/08/29/tiro-ao-alvo-noticias-sabado-27-viii-2011/#more-40614

PORQUE USAR O VÉU?


Hoje isso é algo considerado “ultrapassado”, “radical” entre outras coisas. Muitos dirão que isso até é reflexo de um costume machista e que inferioriza a mulher e tal. Mas isso não é verdade. O que se está a referir é o uso do véu na Santa Missa. Aliás, não só na Santa Missa, mas em qualquer acto de devoção.
Primeiro temos que entender o motivo.
Um deles é bíblico. “Quero, porém, que saibais que Cristo é a cabeça de todo homem, o homem a cabeça da mulher, e Deus a cabeça de Cristo. Todo homem que ora ou profetiza com a cabeça coberta desonra a sua cabeça. Mas toda mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta desonra a sua cabeça, porque é a mesma coisa como se estivesse rapada.” (1 Co 11.3-5)
Veja-se que na Escritura, S. Paulo fala que é vergonhoso que oremos com a cabeça descoberta. Que em sinal de submissão devemos ter a cabeça coberta. Ora, poderá argumentar-se que é um argumento machista, pois por causa dos homens vou cobrir a minha cabeça? Não. Não é machismo, é um reconhecimento: Deus fez o homem, que é a sua (de Deus) glória. E dele (de Adão, do homem) nos fez, sendo nós a sua (do homem) glória (1 Co 11.7). Além disso, diz S. Paulo, que devemos cobrir a cabeça por causa dos anjos (1 Co 11.10).
Ainda temos mais outro motivo mais sublime. Muito mais. Não é pelos homens que o fazemos, mas pelo Senhor. Veja-se, até os anjos cobrem seu rosto em face de estarem diante de Deus (Is 6.2)!! Os anjos são puros, sem pecado, mas reconhecem o que é estar diante da majestade de Deus, diante do Criador de todas as coisas e cobrem seu rosto. Não iremos nós também nos cobrir diante de Cristo presente no Santíssimo Sacramento?
Sim, não só na hora da missa, pois se estivermos na igreja, o Senhor está lá no Sacrário, sempre presente. Se formos fazer actos piedosos (orar, etc.) em público, ainda que não na igreja, também convém, pois não estaríamos nós com isso testemunhando nosso amor a Jesus, assim como Nossa Senhora o fez?
Uma outra coisa interessante, é que nos tempos do Antigo Testamento, descobrir a cabeça da mulher estava relacionado à vergonha, maldição, etc.
Em Números, depois de falar de como proceder no caso de adultério, o texto sagrado diz que “Então apresentará a mulher perante o Senhor, e descobrirá a cabeça da mulher, e lhe porá na mão a oferta de cereais memorativa, que é a oferta de cereais por ciúmes; e o sacerdote terá na mão a água de amargura, que traz consigo a maldição(Números 5.18) 
A Igreja sempre recomendou o uso do véu. São Jerónimo, escrevendo uma carta, onde abordou o assunto:
“É comum nos mosteiros do Egipto e da Síria que as virgens e viúvas que se entregaram a Deus, renunciaram ao mundo e jogaram ao chão os prazeres, peçam às mães de suas comunidades que cortem seus cabelos; não que depois elas possam ir com as cabeças descobertas em desafio ao mandamento do Apóstolo, elas usam uma capa fechada e véu.” (Carta 147, 5)
Hoje diz-se que “o que importa é o interior”, etc. Mas a grande verdade é que não somos “puro espirito” e sim somos uma unidade de corpo e alma, e o interior e exterior se reflectem mutuamente. E, com frequência, o nosso exterior revela o nosso interior, a nossa fé e espiritualidade. Não é estranho ver alguém que se diz muito temente a Deus andando com roupas sensuais, etc? Espera-se que a vida e o exterior dessa pessoa correspondessem à alta profissão de fé que ela faz.
Além do mais, veja-se que tudo que é importante na liturgia da Igreja é coberto: o cálice com o Sangue de Nosso Senhor é coberto durante a missa até o momento da consagração, O sacrário, onde fica permanentemente o Corpo de Nosso Senhor, é coberto por um véu frontal. A Virgem Santíssima também. Já se viu uma imagem da Ssma. Virgem onde ela estivesse descoberta? Em todas as invocações que conhecemos d’Ela, a vemos de véu.
O véu por séculos simbolizou a castidade, a modéstia e a santidade da mulher cristã. A Igreja sabendo disso, instava por todos os séculos com suas filhas que o usassem, simbolizando pureza, santidade, humildade, qualidades que vemos em Nossa Senhora. Por que então não adoptar uma coisa tão simples, mas como se viu, tão cheia de significados?
 Fonte:http://tantumergo.wordpress.com/2008/07/11/porque-usar-o-veu/

O uso do véu!

O uso do véu pode ser considerado um sacramental. Segundo o Catecismo da Igreja Católica, “quase não há uso honesto de coisas materiais que não possa ser dirigido à finalidade de santificar o homem e louvar a Deus.” (§1670). O uso do sacramental não é essencial, portanto, à salvação, mas um auxílio.

Não é expressamente ordenado, mas é recomendado como uma prática de piedade, caso a mulher se sinta chamada a isso. Se a mulher lê as passagens bíblicas a esse respeito e sente o Espírito Santo movê-la, deve primeiramente orar e discernir a respeito.

É muito importante que um sacramental seja praticado pelas razões certas, ou seja, para o crescimento espiritual do praticante. Superstição, pressão do grupo, vaidade, nada disso são razões válidas para se usar o véu. Um bom teste a se fazer é se perguntar: “Se o Papa banisse o uso do véu amanhã, eu estaria disposta a obedecer?” Se a resposta for sim, então essa é a atitude correcta. No final das contas, o uso do véu tem a ver com obediência a Deus e a seus representantes. Obediência, como dizia São Bento, é a prova de fogo para a santidade. Uma pessoa verdadeiramente humilde e santa obedece aqueles que foram designados para dirigi-la.

Voltando ao conceito de sacramental, é importante a atitude honesta diante de Deus, e o uso honesto de coisas materiais, de modo a ordená-las para a finalidade de glorificar a Deus. O uso do véu tem a finalidade de levar a mulher a desenvolver atitudes próprias de humildade e adoração a Jesus, da mesma forma que o uso do escapulário é uma devoção que promove a piedade.

Por fim, pode-se concluir que o uso do véu é, antes de tudo, um chamado, um carisma. Cada um tem suas necessidades, seu processo de crescimento espiritual. A Igreja, mãe generosa, oferece vários meios de prover a essas necessidades, através de suas muitas formas de devoção e dos sacramentais, que, se praticados correctamente, levam o fiel à maturidade espiritual. Ademais, o hábito de usar o véu ajuda a mulher a compreender sua vocação e identidade, seu lugar na criação e na Nova Aliança, o Santo Sacrifício, bem como a real importância destes.