segunda-feira, 1 de abril de 2013

UMA IGREJA POBRE PARA OS POBRES!


Um Igreja pobre para os pobres.
Esta frase tem o tom e o ideário de uma ideologia. Esta inserida na teologia que deu origem uma heresia conhecida como teologia da libertação.
Será então correcta esta ideia? Será este o objectivo da fundação da Igreja?!
Olhando o Evangelho vem-me à memória a disputa dos apóstolos por causa do perfume que Maria Madalena derramou, e que poderia ser vendido e usar o dinheiro em favor dos pobres.
Jesus respondeu: «Pobres sempre tereis entre vós» (Jo 12, 8) e afirmou que veio chamar os pecadores (Mc 2, 13-17).
A Igreja, fundada pelo Salvador, tem um objectivo que é a razão da Sua vinda: Os pecadores! Isto é, a salvação.
Mas salvar de quem e para quê?
Jesus veio para destruir as obras de Satanás (1 Jo 3, 8). Portanto, Jesus veio salvar-nos do demónio. E para quê? Para que tenhamos a vida eterna (Jo 10), isto é, o Céu.
Portanto a obra do Salvador é espiritual e não material. O objectivo da Igreja não é os pobres, mas os pecadores. É esta a sua missão, não é outra.
Salvar os pecadores é a essência da existência da Igreja. E ela cumprindo esta missão, tudo o resto virá por acréscimo (Mt 6, 1-6). Pois onde houver menos pecado haverá mais justiça e, em consequência, menos pobres.
Uma igreja pobre para os pobres é discriminatória, pois Jesus não fundou a Igreja para os pobres e é, em última análise, desvirtuar a missão para a qual Jesus fundou a Sua Igreja. Os ricos também precisam de salvação. Porquê?! Porque o rico é um homem.
Por outro lado, a condição de pobre não é garantia de salvação, assim como a condição de rico. O pobre por ser pobre pode revoltar-se contra a Deus por causa da sua pobreza e, neste caso, a mesma foi para ele causa de perdição. O rico por ser rico pode orgulhar-se e considerar-se poderoso e também ser causa de condenação a sua condição de rico.
Uma Igreja pobre e para os pobres é distorcer a missão da Igreja.
Um pai não pode ser fonte de perturbação para os seus filhos, por isso tem de medir bem os seus gestos, as suas palavras para não escandalizar os seus filhos.
Recentemente o povo de Deus assistiu estupefacto o lava-pés contra toda a regra litúrgica. Primeiro a mulheres, segundo a não cristãos.
Se a liturgia fica dependente da inovação e criatividade ou emoção de cada um, amanhã a Igreja não poderá proibir determinada forma de celebrar a liturgia já que a cabeça deu exemplo desse relativismo.
Num mundo onde impera a ditadura do relativismo tal acto foi, no meu ponto de vista, imprudente e nada evangélico.
Rezemos a Deus para que ilumine o nosso Papa para que não confunda a instituição do Papado, fundado pelo Salvador, com a sua pessoa Bergolio.

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