sexta-feira, 12 de abril de 2013

IMPLOSÃO DA EUROPA: As dores de parto!



O Presidente Francois Hollande defende o suicídio medicamente assistido em casos extremos de doenças incuráveis e dolorosas.
Hollande é favorável às conclusões do relatório que ele próprio encomendou, depois de ter prometido durante a campanha eleitoral uma lei sobre a eutanásia.
“As pessoas querem adormecer e morrer em paz e sem dor”, diz um dos autores do relatório.
Fonte: http://expresso.sapo.pt/franca-vai-permitir-suicidio-assistido=f774867
  

A Europa continua no seu caminho de autodestruição
Este caminho começou a ser formatado através de filosofias que foram moldando e transformando as mentalidades de forma que se perdeu o sentido do bem e do mal. João Paulo II alertou para a perda do sentido do pecado e também para as estruturas de pecado que formam as actuais sociedades.

A actual classe politica, bem como uma boa parte do corpo empresarial e banqueiros, tem como o seu modus operandi o livro de Maquiavel, “O Príncipe”. Este tornou-se a cartilha desta gente, que o falecido professor José Hermano Saraiva considerava “pessoas menores”.
Maquiavel ensina que o politico ou o governante não deve querer ser virtuoso, mas querer dar a aparência da virtude. As aparências iludem e o governante ou político tem de ser um mestre na arte de iludir. Diz ainda Maquiavel que um politico tem de ser “um grande impostor e embusteiro”.
Para Maquiavel o povo vê aquilo que o governante aparenta, mas “poucos são os que chegam a ver o que ele é”.
Nesta medida com Maquiavel o mal é apresentado sob o pretexto de ser benéfico, e esse pretexto serve de desculpa para a sua prática. Com este filosofo deu-se origem a famosa tese de que os fins justificam os meios que os tempos modernos aplicaram à letra como, por exemplo, o comunismo e o nacional socialismo (nazismo).

O corpo político e governante da Europa, a este junta-se o corpo empresarial e banqueiro, uma vez que a promiscuidade entre ambos é escandalosa e pública, está profundamente moldado neste espírito filosófico de Maquiavel. A Igreja desta fé é a Maçonaria.

Para agravar ainda mais esta situação o agir e a praxis dos tempos modernos é o método de Descartes, considerado dogma, que é ter transformado o subjectivismo num critério de verdade.
E com Thomas Hobbes em “Leviatã” sociedade actual foi impregnada com a ideia de que temos direito a tudo aquilo que queremos, por muito moralmente degradantes, vis ou triviais que sejam os nossos queres, e, mais do que isso, que os governos têm a obrigação de defender esses direitos. Isto é, o bem passa a ser tudo aquilo que se quer, e o mal é tudo aquilo que impede essa consecução.

Estas filosofias levaram a uma cegueira espiritual quer dos políticos, quer do povo. Os governos e os políticos são escolhidos pelo povo. Como se compreende que um povo, que se diz cristão, escolhe partidos ou políticos que defendem a morte (aborto, eutanásia, droga, casamento homossexual, divórcio, etc)?! A explicação é apenas uma: há uma cegueira espiritual do povo. E que cegueira é esta? É ver o mal como bem e, mais grave, é olhar o bem como mal.

É este mesmo povo que depois vai para a rua protestar contra as medidas e politicas dos políticos que eles elegeram, e que continuarão a eleger porque estão cegos. Há assim um desespero dum povo que não vê e não consegue encontrar o caminho porque recusou e continua a recusar a luz e esta é apenas uma: CRISTO!


Como se explica que uma civilização que foi construída pelo cristianismo, hoje recuse peremptoriamente o mesmo? É lícito dizer que é obra apenas dos políticos?! Em parte, apenas em parte! Porquê?
Sabemos por Maquiavel que os políticos da era moderna devem ser mestres da ilusão a tal ponto que poucos cheguem a ver o que eles são.

Mas isso não chega para explicar tudo. Se um povo escolhe políticos que são defensores da morte (aborto, divórcio, droga, eutanásia, casamento homossexual) e continuam a escolher os mesmos, quer dizer que este povo ama o mesmo erro.

Qual será a consequência desta cegueira que tornou-se a espinha dorsal do povo e da nossa sociedade? Oswald Spengler dá a resposta no livro “A decadência do Ocidente” diz que a nossa civilização se encaminha para a destruição e Albert Schweitzer diz “vivemos hoje sob o signo da destruição da civilização”.

Hoje estamos já a viver a destruição do mundo tal qual o conhecemos. A melhor imagem é o parto. Actualmente vivemos as dores do parto. Num parto há sangue e, a seu tempo, virá esta fase. Quando chegar será ainda maior o sofrimento e significará uma catástrofe universal onde quase tudo desaparecerá e apenas um resto sobreviverá.
Como qualquer parto, após o sofrimento, surge algo belo e magnífico: o bebe. Assim, também no parto civilizacional que vivemos actualmente.
No meio destas dores actuais que culminará com sangue, dará há um luz uma nova e linda civilização onde Deus será o centro de tudo.

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