terça-feira, 9 de abril de 2013

ORTODOXIA DOUTRINAL VS ORTODOXIA LITÚRGICA!


A ortodoxia da doutrina tem de andar de mãos dadas com a ortodoxia litúrgica. Se assim não for, a segunda acaba por destruir a primeira.
Após o Vaticano II assistiu-se a uma destruição, por etapas, da liturgia. Cinquenta anos depois do Vaticano II temos uma geração de bispos e padres formados neste espírito de auto-destruição de que falou o Papa Paulo VI. Hoje pode-se dizer que há uma vitória desta “fumaça de Satanás” que penetrou na Igreja pela porta do Vaticano II: a cegueira espiritual do clero (bispos e padres). É evidente que há excepções, o que infelizmente confirma o estado actual do clero.
Porque a ortodoxia doutrinal (sacramentos, moral e dogmática) tem de andar de mãos dadas com a ortodoxia litúrgica? Porque por ela podemos ver que o aparentemente correcto está na verdade errado.

Por exemplo, o Papa, o bispo ou um padre, relativamente a regras morais, pode ser ortodoxo, mas a doutrina católica não se resume apenas a isso (regras morais). Se a verdade “fora da Igreja não há salvação”, se a necessidade absoluta de baptismo ou ser católico é relativizado e temos, por exemplo, o elogio das outras religiões, usando para as mesmas o nome de SANTO para essas falsas religiões, então há algo errado.
Concluindo, não basta ser conservador em questões morais e descuidar por exemplo das questões da fé que são igualmente importantes. O problema do mundo de hoje é a falta de fé. Não basta ser contra o preservativo, os métodos contraceptivos, aborto, casamento gay, tudo isso é muito importante, mas não basta. Se as questões de fé são relativizadas, e a melhor forma de o fazer é através da mundanização, secularização ou, se quiserem, aggiornamentar a liturgia.

Sem comentários:

Enviar um comentário