quinta-feira, 14 de maio de 2015

PASSOS COELHO E A CRISE

PASSOS COELHO E A CRISE

A máfia do partido socialista, braço civil na sociedade, por excelência, da Maçonaria, levou, pela terceira vez vez, Portugal a bancarrota, desta vez pela mão do mercenário de serviço, José Sócrates. Aliás desde a implementação da república, imposta pela Maçonaria a Portugal, que o país ficou sequestrado por este bando de malfeitores, ao ponto de terem mudado a bandeira nacional pela sua bandeira, qual piratas que quando tomam um navio hasteiam a “Jolly Roger”.
Face a mais uma tragédia, surge outro mercenário, Passos Coelho. Este da mesma escola do outro, mostrou-se especialista na arte da mentira política, varrendo qualquer resquício de pudor, escrúpulo ou reserva de verdade. Isto é, qual irmão gémeo de José Sócrates, mas com outra roupagem.
Passos Coelho, como bom aluno de “Niccolò Machiavelli, exercitou na perfeição “os fins justificam os meios” (quaisquer meios que funcionem), e também “os meios justificam os fins” para ter sucesso. Isto é, ser eleito. E teve sucesso, pois hoje é Primeiro-Ministro.

Para todos os pensadores sociais, antes da Modernidade, a meta da vida política era a virtude: uma sociedade boa era aquela em que as pessoas fossem boas. Não havia “dois pesos e duas medidas” para a bondade, um no âmbito da vida individual, outro no da vida social. Isto até Maquiavel. A partir dele, a Política deixou de ser a arte do bem viver em sociedade para tornar-se “a arte do possível”, “a arte do sucesso”. Todos os filósofos políticos e sociais da Modernidade, da nossa actual civilização, têm influência de Maquiavel: Hobbes, Locke, Rousseau, Stuart Mill, Kant, Hegel, Marx, Nietzsche, Dewey. A filosofia destes passa a defender os princípios de Maquiavel que é rejeitar o ideal da virtude e a rebaixar o padrão da moralidade, levando a supressão da mesma.
Maquiavel dizia que a moral dificulta o sucesso. Por isso é necessário “aprender a não ser bom” (O Príncipe, cap. 15), a quebrar as promessas feitas, a mentir, a trapacear e a roubar (cfr. cap. 18) para ser bem-sucedido.
Passos Coelho quebrou todas as promessas feitas, mentiu com todos os dentes que tem na boca, trapaceou e roubou a boa-fé dos portugueses e, com isso, teve sucesso. Hoje é Primeiro-ministro. Será o seu governo legítimo? Não, não é legítimo. Porque não é legítimo? Porque a eleição do mesmo foi na base de um coro de mentiras. O Presidente da República devia ter demitido Passos Coelho, pois simplesmente enganou o povo. Porque não o fez? Simples… porque é da mesma escola e da mesma casa. Aliás, os Presidentes da República são sempre presidentes da claque, nunca do país.
Chagado ao fim da legislatura a pergunta que se impõe é: Passos Coelho governou bem? A resposta é simples e clara: NÃO. Passos Coelho nunca governou para o povo, para as pessoas, mas para aqueles que foram a causa da crise: políticos, banqueiros e empresários que vivem à conta do orçamento de Estado.

Noam Chomsky sobre se Portugal lidou bem com a crise o mesmo afirmou que crê que “está a cometer um erro sério, porque os programas de austeridade são absolutamente destrutivos e que nem do ponto de vista da economia fazem sentido. Até os economistas do FMI reconhecem isso. E estão a destruir a conquista mais importante do pós-guerra, o estado social. Nos resgastes o dinheiro foi quase todo para os bancos. O problema foi das instituições financeiras e dos bancos e as populações é que pagaram. O único país que que actuou racionalmente foi a Islândia e teve êxito. Disse que não pagava (suspendeu os pagamentos aos credores internacionais) para grande fúria dos bancos alemães” (revista “Visão” nº.1158, 14 a 20/05/2015, pag.20).
Foi este o trabalho mercenário de Passos Coelho, garantir que os bancos alemães recebessem o dinheiro. E porque Passos Coelho prefere levar o povo à miséria para garantir que os bancos alemães recebam o dinheiro? Pela mesma razão acima já exposta: sucesso. Passos Coelho não está preocupado com o país, mas com o sucesso do seu futuro. Por esta razão o mesmo faz tudo para agradar aos banqueiros internacionais a fim de que estes possam assegurar o seu futuro, num cargo importante e bem remunerado.

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