OS PROFESSORES!

Diz hoje o jornal "Expresso" que "milhares de professores vão ficar sem colocação" (http://expresso.sapo.pt/milhares-de-professores-vao-ficar-sem-colocacao=f739866). Esta mesma notícia diz que "A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) considerou hoje que a situação nas escolas é gravíssima e muito preocupante" devido à eliminação de horários, que vai deixar milhares de professores, contratados e efetivos, sem colocação".
Reparai que a noticia destaca a "causa" porque a situação é grave é porque os professores vão ficar sem colocação. Na verdade a verdadeira causa desta situação é totalmente omitida ou por ignorância ou fruto da cegueira do ateísmo.
A primeira causa de todas é porque não há crianças. Ainda este ano conhecemos uma triste realidade: nasceram menos 4.000 crianças. Por outro lado, em Portugal há mais mortes do que nascimentos. Isto é, uma receita fatal para o desaparecimento dum povo.
Posto isto, coloca-se outra questão: E porque não há crianças em Portugal?
Temos dois grandes contribuintes desta tragédia: os políticos e os professores.
A situação das escolas é gravíssima, não porque os professores não têm colocação, mas porque gerações de jovens são ensinadas e formatadas no relativismo moral, intelectual e espiritual. Os professores são os mestres das crianças e jovens que amanhã não darão a luz uma família, fruto do ensino relativista dos professores, da sua visão ateia e hedonista da vida.
Os professores são assim vitimas deles próprios. Eles são a causa primeira de não haver crianças nas escolas e, em consequência, culpados do seu desemprego.

Quando uma sociedade subsidia totalmente o aborto e não as famílias, quando a homossexualidade é igualada ao matrimónio, quando a sexualidade é reduzida a sexo, quando o divórcio é um direito e não um defeito, quando o hedonismo é idolatrado, quando o relativismo é um modo de vida, quando é incutido nos jovens aversão e ódio a Deus e a Igreja, então temos uma sociedade condenada à morte.
Nesta tragédia, os professores são cúmplices ao ensinarem tais erros. Hoje estão a pagar a factura do seu ensino embriagado de relativismo, ateísmo e amoral.
Como diz o provérbio: "os erros pagam-se caros".
Pois é, senhores professores, estais a pagar caro os vossos erros. Hoje o tempo apresenta-vos a factura dos vossos erros. Pagai-a.