O Presidente
Francois Hollande defende o suicídio medicamente assistido em casos extremos de
doenças incuráveis e dolorosas.
Hollande é
favorável às conclusões do relatório que ele próprio encomendou, depois de ter
prometido durante a campanha eleitoral uma lei sobre a eutanásia.
“As pessoas
querem adormecer e morrer em paz e sem dor”, diz um dos autores do relatório.
Fonte:
http://expresso.sapo.pt/franca-vai-permitir-suicidio-assistido=f774867
A Europa continua no seu caminho de autodestruição
Este caminho começou a ser formatado através de filosofias que
foram moldando e transformando as mentalidades de forma que se perdeu o sentido
do bem e do mal. João Paulo II alertou para a perda do sentido do pecado e
também para as estruturas de pecado que formam as actuais sociedades.
A actual classe politica, bem como uma boa parte do corpo
empresarial e banqueiros, tem como o seu modus operandi o livro de Maquiavel,
“O Príncipe”. Este tornou-se a cartilha desta gente, que o falecido professor
José Hermano Saraiva considerava “pessoas
menores”.
Maquiavel ensina que o politico ou o governante não deve querer
ser virtuoso, mas querer dar a aparência da virtude. As aparências iludem e o
governante ou político tem de ser um mestre na arte de iludir. Diz ainda
Maquiavel que um politico tem de ser “um
grande impostor e embusteiro”.
Para Maquiavel o povo vê aquilo que o governante aparenta, mas “poucos são os que chegam a ver o que ele
é”.
Nesta medida com Maquiavel o mal é apresentado sob o pretexto de
ser benéfico, e esse pretexto serve de desculpa para a sua prática. Com este
filosofo deu-se origem a famosa tese de que os fins justificam os meios que os
tempos modernos aplicaram à letra como, por exemplo, o comunismo e o nacional
socialismo (nazismo).
O corpo político e governante da Europa, a este junta-se o corpo
empresarial e banqueiro, uma vez que a promiscuidade entre ambos é escandalosa
e pública, está profundamente moldado neste espírito filosófico de Maquiavel. A
Igreja desta fé é a Maçonaria.
Para agravar ainda mais esta situação o agir e a praxis dos tempos
modernos é o método de Descartes, considerado dogma, que é ter transformado o
subjectivismo num critério de verdade.
E com Thomas Hobbes em “Leviatã” sociedade actual foi impregnada
com a ideia de que temos direito a tudo aquilo que queremos, por muito
moralmente degradantes, vis ou triviais que sejam os nossos queres, e, mais do
que isso, que os governos têm a obrigação de defender esses direitos. Isto é, o
bem passa a ser tudo aquilo que se quer, e o mal é tudo aquilo que impede essa
consecução.
Estas filosofias levaram a uma cegueira espiritual quer dos
políticos, quer do povo. Os governos e os políticos são escolhidos pelo povo.
Como se compreende que um povo, que se diz cristão, escolhe partidos ou políticos
que defendem a morte (aborto, eutanásia, droga, casamento homossexual,
divórcio, etc)?! A explicação é apenas uma: há uma cegueira espiritual do povo.
E que cegueira é esta? É ver o mal como bem e, mais grave, é olhar o bem como
mal.
É este mesmo povo que depois vai para a rua protestar contra as
medidas e politicas dos políticos que eles elegeram, e que continuarão a eleger
porque estão cegos. Há assim um desespero dum povo que não vê e não consegue
encontrar o caminho porque recusou e continua a recusar a luz e esta é apenas
uma: CRISTO!
Como se explica que uma civilização que foi construída pelo
cristianismo, hoje recuse peremptoriamente o mesmo? É lícito dizer que é obra
apenas dos políticos?! Em parte, apenas em parte! Porquê?
Sabemos por Maquiavel que os políticos da era moderna devem ser
mestres da ilusão a tal ponto que poucos cheguem a ver o que eles são.
Mas isso não chega para explicar tudo. Se um povo escolhe
políticos que são defensores da morte (aborto, divórcio, droga, eutanásia, casamento
homossexual) e continuam a escolher os mesmos, quer dizer que este povo ama o
mesmo erro.
Qual será a consequência desta cegueira que tornou-se a espinha
dorsal do povo e da nossa sociedade? Oswald
Spengler dá a resposta no livro “A
decadência do Ocidente” diz que a nossa civilização se encaminha para a
destruição e Albert Schweitzer diz “vivemos
hoje sob o signo da destruição da civilização”.
Hoje
estamos já a viver a destruição do mundo tal qual o conhecemos. A melhor imagem
é o parto. Actualmente vivemos as dores do parto. Num parto há sangue e, a seu
tempo, virá esta fase. Quando chegar será ainda maior o sofrimento e
significará uma catástrofe universal onde quase tudo desaparecerá e apenas um
resto sobreviverá.
Como
qualquer parto, após o sofrimento, surge algo belo e magnífico: o bebe. Assim,
também no parto civilizacional que vivemos actualmente.
No
meio destas dores actuais que culminará com sangue, dará há um luz uma nova e
linda civilização onde Deus será o centro de tudo.
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