PASSOS COELHO E A CRISE
A máfia do partido
socialista, braço civil na sociedade, por excelência, da Maçonaria, levou, pela
terceira vez vez, Portugal a bancarrota, desta vez pela mão do mercenário de
serviço, José Sócrates. Aliás desde a implementação da república, imposta pela
Maçonaria a Portugal, que o país ficou sequestrado por este bando de malfeitores,
ao ponto de terem mudado a bandeira nacional pela sua bandeira, qual piratas
que quando tomam um navio hasteiam a “Jolly Roger”.
Face a mais uma tragédia,
surge outro mercenário, Passos Coelho. Este da mesma escola do outro,
mostrou-se especialista na arte da mentira política, varrendo qualquer
resquício de pudor, escrúpulo ou reserva de verdade. Isto é, qual irmão gémeo de
José Sócrates, mas com outra roupagem.
Passos Coelho, como bom aluno de “Niccolò
Machiavelli, exercitou na perfeição “os fins justificam os meios”
(quaisquer meios que funcionem), e também “os meios justificam os fins” para
ter sucesso. Isto é, ser eleito. E teve sucesso, pois hoje é Primeiro-Ministro.
Para todos os pensadores sociais,
antes da Modernidade, a meta da vida política era a virtude: uma sociedade boa era aquela em que as pessoas fossem boas.
Não havia “dois pesos e duas medidas” para a bondade, um no âmbito da vida
individual, outro no da vida social. Isto até Maquiavel. A partir dele, a
Política deixou de ser a arte do bem viver em sociedade para tornar-se “a arte
do possível”, “a arte do sucesso”. Todos os filósofos políticos e sociais da
Modernidade, da nossa actual civilização, têm influência de Maquiavel: Hobbes,
Locke, Rousseau, Stuart Mill, Kant, Hegel, Marx, Nietzsche, Dewey. A filosofia
destes passa a defender os princípios de Maquiavel que é rejeitar o ideal da
virtude e a rebaixar o padrão da moralidade, levando a supressão da mesma.
Maquiavel dizia que a moral dificulta
o sucesso. Por isso é necessário “aprender a não ser bom” (O Príncipe, cap. 15),
a quebrar as promessas feitas, a mentir, a trapacear e a roubar (cfr. cap. 18)
para ser bem-sucedido.
Passos Coelho quebrou todas as
promessas feitas, mentiu com todos os dentes que tem na boca, trapaceou e
roubou a boa-fé dos portugueses e, com isso, teve sucesso. Hoje é Primeiro-ministro.
Será o seu governo legítimo? Não, não é legítimo. Porque não é legítimo? Porque
a eleição do mesmo foi na base de um coro de mentiras. O Presidente da
República devia ter demitido Passos Coelho, pois simplesmente enganou o povo.
Porque não o fez? Simples… porque é da mesma escola e da mesma casa. Aliás, os
Presidentes da República são sempre presidentes da claque, nunca do país.
Chagado ao fim da legislatura a
pergunta que se impõe é: Passos Coelho governou bem? A resposta é simples e
clara: NÃO. Passos Coelho nunca governou para o povo, para as pessoas, mas para
aqueles que foram a causa da crise: políticos, banqueiros e empresários que vivem
à conta do orçamento de Estado.
Noam Chomsky sobre se
Portugal lidou bem com a crise o mesmo afirmou que crê que “está a cometer um
erro sério, porque os programas de austeridade são absolutamente destrutivos e
que nem do ponto de vista da economia fazem sentido. Até os economistas do FMI
reconhecem isso. E estão a destruir a conquista mais importante do pós-guerra,
o estado social. Nos resgastes o dinheiro foi quase todo para os bancos. O
problema foi das instituições financeiras e dos bancos e as populações é que
pagaram. O único país que que actuou racionalmente foi a Islândia e teve êxito.
Disse que não pagava (suspendeu os pagamentos aos credores internacionais) para
grande fúria dos bancos alemães” (revista “Visão” nº.1158, 14 a 20/05/2015,
pag.20).
Foi este o trabalho
mercenário de Passos Coelho, garantir que os bancos alemães recebessem o
dinheiro. E porque Passos Coelho prefere levar o povo à miséria para garantir
que os bancos alemães recebam o dinheiro? Pela mesma razão acima já exposta:
sucesso. Passos Coelho não está preocupado com o país, mas com o sucesso do seu
futuro. Por esta razão o mesmo faz tudo para agradar aos banqueiros
internacionais a fim de que estes possam assegurar o seu futuro, num cargo
importante e bem remunerado.
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