quinta-feira, 20 de agosto de 2015

REFLEXÃO DE UM LEIGO SOBRE A NOVA MISSA

REFLEXÃO DE UM LEIGO SOBRE A NOVA MISSA

Hoje vim a missa na minha paróquia, onde celebram a missa de Paulo VI, também conhecida como Missa Nova ou Novus Ordo e, misteriosamente, sinto interiormente resistência à mesma. Tal facto deve-se por ter conhecido a razão, a sua origem e a essência da sua criação e, sobretudo, depois de ter conhecido a Santa Missa que, também, é conhecida por Missa Romana, Tridentina, S.Pio V e de Sempre. A Missa, do após Vaticano II, conhecida como Novus Ordo ou Missa de Paulo VI, protestanizou a Igreja e os católicos.

Um dia um jovem lamentava-se de determinadas congregações, tidas como conservadoras, como a Opus Dei, a FSSP, etc, que agem como que estivesse tudo bem na Igreja, numa práxis de conviver com o erro como normal e correcto. Não o combatem, mas dialogam, não o denunciam, mas justificam-no desculpando-o. Porquê? Porque o erro foi sancionado pelo Papa. Isto é, numa lógica de que se o Papa o sancionou passou a ser aceitável.

Temos aqui o difícil problema da assistência do Espírito Santo. O Papa Paulo VI promulgou o Novus Ordo, com a proibição da Missa de Sempre, logo o Espirito Santo o assistiu como verdadeiro e santo. O que nos mostram os frutos? Nunca houve tanta apostasia, profanação e sacrilégios desde que o Novus Ordo foi promulgado. Nunca tantos se afastaram da Santa Igreja e também da Missa. Isto é do agrado de Deus?


Desta tragédia, o Novus Ordo, emergiu uma voz no deserto que alertou e chamou a atenção de tudo e todos, até do Papa, para a gravidade de tal acto. Não há dúvida que D.Lefebvre fez bem em resistir à Nova Missa. Foi o profeta que Deus suscitou no nosso tempo, e é por causa dele que hoje a Missa de Sempre, paulatinamente, está a ser restaurada na Igreja. Por causa dele, novas congregações surgem com o mesmo espirito de D.Lefevre, apesar das resistências dos bispos e de padres que, manifestamente, sabotam e bloqueiam a restauração da Missa Romana, numa clara desobediência ao Motu Proprio Summorum Pontificum. Nesta restauração, um pouco por toda a Igreja, reside a vitória de D.lefevbre.

A Sagrada Escritura fala que haverá abominação do Lugar Santo e que, por algum tempo, o sacrifício será retirado. Há hermenêutica que interpreta como sendo a suspensão da Santa Missa. Penso que isto se realizou com o Novus Ordo. Com a imposição deste e a proibição da Missa de Deus, toda a espécie de apostasia, de profanação e sacrilégios invadiu a Casa de Deus a um nível global, em todo o mundo. Vivemos ainda estes tempos. Contudo, verifica-se que a Missa de Deus vai restabelecer-se, apesar da forte oposição. Nesta se constata que esta oposição tem um rosto que surpreende, escandaliza e confunde: Papa, bispos e padres. Este facto mostra-nos a dimensão desta abominação. É o próprio clero o executor da abominação. Este período, que começou com a imposição da Nova Missa, só Deus saberá quantas almas se perderão por conta desta abominação.

Perante isto, fica a perplexidade de como Paulo VI pôde ser declarado beato quando foi o autor da abominação, bem como João Paulo II foi elevado aos altares quando foi o autor da expressão máxima da apostasia: Os Encontros de Assis. A explicação parece simples. A Igreja foi tomada pela apostasia e, também, pela heresia. Para justificar esta abominação, como não abominação, foram elevados aos altares os seus autores . João XXII, Paulo VI e João Paulo II. Este último Papa fez o acto público da transgressão ao primeiro mandamento de Deus. Confundiu as almas, reteve as almas no erro e dispersou outras tantas pelas várias falsas religiões, através dos Encontros de Assis.


Na verdade há um enigma em João Paulo II. Como um homem sábio pôde fazer tão grave acto? Não se entende. Talvez só no Juízo Final iremos compreender tudo isto.

Tem razão o jovem, que indignava-se com todos aqueles que são da Igreja e estão na Igreja, como esta não estivesse na maior e pior crise de toda a sua história. Há, sem dúvida, um espírito de caos, de confusão e de desilusão nas pessoas. A Igreja deixou de ser referência, caminho e porto seguro. Eis porque milhares de milhares abandonam a Igreja, inclusive religiosos e padres.
A quem iremos Senhor? Em ti aguardemos a restauração da Tua Igreja e a expulsão dos vendilhões, do nosso tempo, que se encontram no Templo.


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