quinta-feira, 15 de novembro de 2012

MAGISTRATURA



A magistratura de hoje está de acordo com os nossos tempos: conturbada.

Há algo inédito no nosso tempo. Pela primeira vez na história da humanidade, Deus não faz parte do Direito, da Política e da Economia.
A consequência é o vazio que produz o caos. A este vazio corresponde a falta de valores, isto é, a noção de bem e de mal.

A gravidade do nosso tempo mede-se também por esta perda da noção de bem e de mal, que leva a que o mal seja visto como bem, e este como mal. Que o feio seja visto como belo e este como ultrapassado.

A tremenda gravidade desta situação é visível quando na própria Igreja há a perda da noção do belo. As provas são as igrejas modernas.

É nesta estado que são formados pessoas para ser magistrados. Chegam a esta nobre função pessoas muito jovens. Eles têm a formação técnica, sempre na base do tempo que vivemos (vazio), mas totalmente demitidos da principal base para exercer a magistratura: a licenciatura da vida. São autênticos analfabetos.

Verificamos que em todas as civilizações e culturas os mais velhos eram os que exerciam esta função, porque a “licenciatura da vida” lhes conferia a sabedoria que a licenciatura técnica jamais confere.

Esta ausência produz a arrogância, prepotência, vaidade e orgulho, tudo o que um juiz jamais poderá ter.
De mãos dadas com estes estão os políticos, pessoas menores, que produzem leis de acordo com o vazio.

Por tudo isto, a Justiça tornou-se nos nossos tempos uma injustiça.